As anedotas mais hilárias de uma acompanhante de Ribeirão Preto

Estamos acostumados a ler relatos comoventes de mulheres que foram forçadas a trabalhar na rua. Pessoas que foram retiradas de seus países natais na África, América do Sul ou Europa Oriental e foram levadas para grandes cidades europeias, forçando-as a se prostituir por muito pouco dinheiro. Autênticas histórias de terror, para não dormir, sobre como a prostituição está muito mais presente na nossa sociedade do que imaginamos e sobre o grande interesse que existe em manter a situação como está.

No entanto, hoje queremos contar uma história muito mais agradável e divertida. É o livro que Andressa Ferreira escreveu, uma das garotas de programa em Ribeirão Preto com uma pitada interessante de humor, ou, pelo menos, é o que é deduzido do conteúdo de sua obra no qual conta as mais curiosas e divertidas anedotas que aconteceram com ela durante o tempo em que trabalhava como acompanhante.

Esposa postiça durante o Natal

Uma das primeiras histórias que ela conta em seu livro foi quando um de seus clientes pediu a sua mão em casamento. Na realidade, o que ele queria era passar o Natal com ela e os seus pais nos arredores de Ribeirão Preto, perto do Aeroporto Estadual Dr. Leite Lopes. Tudo isso com o objetivo de deixar seus pais felizes e que eles não descobrissem sobre a sua homossexualidade.

Durante o tempo que ela passou com os pais dele, eles a trataram tão bem e se tornaram tão bons amigos que até trocaram números de telefone, para depois perguntar como ela estava e até trocar receitas culinárias. O sucesso da enganação foi tal que ele até a contratou durante os dois seguintes natais para desempenhar o mesmo papel de esposa postiça.

Um poco depois de passar o terceiro natal, ele me ligou e me disse que havia contado aos pais a verdade e que não precisava mais de mim. Foi uma despedida tão fria que me senti tão mal depois como se eu tivesse terminado um relacionamento de verdade.

O trio improvisado

Em outra ocasião, Andressa foi contratada por um homem que a convidou a ir a sua casa para praticar um pouco de sexo. A coisa parecia ir bem como de costume, estavam na cama e, no momento mais efusivo, apareceu a mulher do dito cujo. “Eu literalmente queria morrer ali mesmo!” Pensou a acompanhante de Ribeirão Preto, no entanto, em vez de estar totalmente chocada com a situação a esposa tirou a roupa e quis fazer parte daquilo. “Eles já tinham tudo planejado! Só que eu não sabia de nada e quase tive um verdadeiro infarto”.

Depois do susto, nós tivemos uma relação sexual verdadeira e cheia de tesão na qual aproveitamos tanto, eu, ele e ela.

O homem disfarçado

Em quase qualquer relação sexual, os amantes se olham nos olhos antes e depois, no entanto, Ferreira nos conta em seu livro que um dia recebeu a chamada de um cliente que pediu que ela fosse até o seu quarto no hotel em que estava hospedado. Ela se registrou na recepção, deram a chave, subiu até o quarto e logo depois quando tinha fechado a porta, saiu um homem do nada disfarçado de urso e apenas com um buraco nas suas partes íntimas deixando a mostra o seu genital.

“Naquele momento eu senti uma vontade incontrolável de começar a rir, mas me contive para não ofender ao pobre rapaz” relatou a acompanhante no seu livro. No final, como ela mesmo descreve, “vivemos um momento bem agradável, mas, ainda assim, sem ver a sua cara em nenhum momento”. Esta situação me fez especular a possibilidade de que talvez eu o conhecia… “talvez ele me conhecia e não queria mostrar a sua verdadeira identidade”.